09 a 13 de agosto de 2010

Comércio Exterior

Resultados
Egito quer ampliar fluxo de comércio com o Brasil a US$ 5 bi
Governo derruba imposto de importação de 410 produtos

Investimentos

Investimentos devem chegar a R$ 1,3 trilhão até 2013, diz BNDES

Agronegócio

Exportações de café crescem 25,8% em receita,a US$ 391,8 mi
Embarque de couro soma US$ 1 bilhão em sete meses
Receita com embarques de algodão vai a US$ 30,3 milhões
Exportação do agronegócio cresce 16% puxada por carnes e açúcar

Mercosul

De olho na alta do trigo, produtor acelera o plantio na Argentina

Organização Mundial do Comércio (OMC)

Avicultura questiona União Europeia na OMC
Governo quer ação na OMC contra EU

Plano Internacional

EUA e Japão decidem taxa de juros na semana
Exportação alemã cresce e vai ao nível de outubro de 2008
Superávit comercial da China em julho é o maior desde janeiro de 2009
Estados Unidos encaram alta dos déficits comercial e fiscal



Comércio Exterior

a) Resultados

A primeira semana de agosto manteve a trajetória de superávit no saldo da balança comercial ao marcar US$ 943 milhões, com média diária de US$ 188,6 milhões. Na comparação com a média diária do mês de julho (US$ 61,7 milhões), o superávit na balança comercial teve aumento de 205,8%. Em relação à média de agosto do ano passado (US$ 145,4 milhões), o crescimento foi de 29,7%.

A corrente de comércio foi de US$ 7,893 bilhões, com média diária de US$ 1,578 bilhão nesta primeira semana do mês. A média está 2,2% acima da registrada no acumulado do mês de julho (US$ 1,545 bilhão) e é 34,6% superior a média do mês agosto de 2009 (US$ 1,172 bilhão).

As exportações registraram US$ 4,418 bilhões no período, com média diária de US$ 883,6 milhões. Na comparação com a média acumulada de julho (US$ 803,3 milhões), houve crescimento de 10%. Nas categorias de produtos, o crescimento ficou em 19,5%, nos produtos básicos, 10,3%, nos manufaturados, enquanto as vendas de semimanufaturados decresceram 18,1%.

Já na comparação com a média diária do mês de agosto do ano passado (US$ 659,1 milhões), o aumentou foi ainda maior, de 34,1%, com crescimento nas vendas das três categorias de produtos.

As importações, na primeira semana de agosto, alcançaram o valor de US$ 3,475 bilhões, com média diária de US$ 695 milhões. Houve redução de 6,3%, na comparação com a média diária do mês passado (US$ 741,6 milhões). Em relação à média diária de agosto de 2009 (US$ 513,7 milhões), houve aumento de 35,3%.

O superávit da balança comercial no acumulado do ano é de US$ 10,176 bilhões, com média diária de US$ 67,8 milhões. Por este critério, o número ficou 42,7% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (US$ 118,4 milhões).

A corrente de comércio no período foi de US$ 212,380 bilhões (média diária de US$ 1,415 bilhão). Pela média diária, o número é 35,3% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, as vendas ao exterior somaram US$ 111,278 bilhões (média diária de US$ 741,9 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período do ano passado (US$ 582,4 milhões), as exportações cresceram 27,4%.

As importações, no acumulado do ano, foram de US$ 101,102 bilhões, com média diária de US$ 674 milhões.

O valor está 45,2% acima da média diária registrada no mesmo período do ano passado (US$ 464,1 milhões).


b) Egito quer ampliar fluxo de comércio com o Brasil a US$ 5 bi

O Egito pretende aumentar sua corrente de comércio com o Brasil de US$ 1,5 bilhão registrado em 2009 para US$ 5 bilhões até 2016. O Brasil é superavitário nessa relação. Neste ano, até junho, as exportações de produtos nacionais ao país africano somaram US$ 732 milhões. Já as importações foram de US$ 65 milhões.

Sexta-feira, em café da manhã com empresários brasileiros, promovido pelo Conselho Empresarial da América Latina (Ceal), o ministro da Indústria e do Comércio do Egito, Rachid M. Rachid, disse que a assinatura do Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito na última segunda-feira, 02, criou novas oportunidades para o desenvolvimento de mais pactos comerciais entre ambas as regiões.

A intenção do Brasil é de que produtos nacionais como papel, celulose e embalagens, itens farmacêuticos, cosméticos, autopeças e máquinas agrícolas comecem a ser vendidos ao país africano.

Além disso, há possibilidade de exportar algumas tecnologias em agronegócio desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e até de iniciar refino brasileiro de açúcar naquele país.

As vendas ao Egito estão muito concentradas em carne -a venda somente de produtos bovinos somou US$ 1 bilhão em 2009- e açúcar. As importações de produtos egípcios se concentram em fertilizantes (ureia) e alguns produtos químicos, ressaltou o presidente da Ceal e presidente do conselho de Estratégia Empresarial da JBS Friboi, Marcus Vinícius Pratini de Moraes.

No ranking dos cinco maiores itens brasileiros vendidos ao Egito estão ainda minério de ferro e fumo, e, entre os importados, negro de carbono, pneus, couros especiais, cera de petróleo e algodão.

O acordo é apenas o começo de uma jornada, de um processo. As companhias brasileiras estão fazendo muito sucesso, tanto nacional quanto internacionalmente, e é nosso interesse estreitar relacionamentos com elas, disse Rachid.

A autoridade egípcia também informou que estuda a redução das taxas de importação de produtos brasileiros, principalmente em proteínas e fertilizantes, e prevê um crescimento da economia de seu país de 6%, ainda este ano.

Na quinta-feira, a autoridade egípcia se reuniu com os ministros brasileiros da Agricultura, Wagner Rossi, do Desenvolvimento e do Comércio Exterior, Miguel Jorge, e das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Na ocasião, foram ampliadas as relações comerciais entre os dois países.

Em visita ao Brasil, o ministro da Indústria do Egito afirmou que pretende aumentar a corrente de comércio entre os dois países de US$ 1,5 bilhão para US$ 5 bilhões em 2016.

c) Governo derruba imposto de importação de 410 produtos

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), aprovou cinco resoluções que alteram a regra de tributação da Tarifa Externa Comum (TEC) para produtos do setor aeronáutico. A alíquota do Imposto de importação (II) passa a ser de 0% para compra de aeronaves, aparelhos de treinamento de vôo e também para aquisições no exterior de partes e peças destinadas a fabricação, reparo, manutenção, modificação ou industrialização de aeronaves.

Outra alteração importante foi a inserção de 410 produtos na lista de ex-tarifários - bens de serviços e bens de capital que serão beneficiados pela redução tributária da importação.

O objetivo da alteração para o setor aeronáutico foi uma ampliação da visão do setor mundialmente, aliado à proposta brasileira submetida ao Mercosul, motivada pelos reflexos da conjuntura econômica internacional na indústria aeronaútica. A proposta foi aprovada pelos demais países do bloco, conforme Resolução do Mercosul. De acordo com o analista de Comércio Exterior Ivan Boeing, o benefício para o setor deverá desequilibrar ainda mais a balança comercial brasileira, uma vez que as importações tendem a aumentar; contudo, o nome do produto brasileiro no mercado internacional deve ter maior destaque e crescerem as exportações no longo prazo. No curto prazo será negativo para a balança comercial, pois haverá crescimento das importações. No longo prazo quando as máquinas estiverem prontas haverá uma alta das exportações destes produtos, diz Boeing.

Estamos na TEC em grupo. Provavelmente, como é uma proposta brasileira, o maior interesse seja da Embraer. Isto é um pleito deles que o governo acatou e tornou possível. Eles reduziram o imposto de importação a 0%, ou seja, não podemos ver como uma possível venda ao mercado externo somente, uma vez que se fosse esse o único objetivo a Embraer utilizaria o drawback sistema de isenção de tributos na compra de peças e partes para produção de bens, revendidos ao mercado internacional. Assim, partes e peças que serão compradas têm em vista a redução de custos de manutenção e a expansão da frota interna, argumentou o professor do Mackenzie, Diego Coelho.

A ampliação das importações deve permanecer crescente, uma vez que Camex inseriu outros 410 produtos que serão beneficiados pela redução tributária na importação até 30 de junho de 2012.

Entre os setores contemplados, estão o gráfico, o de papel e celulose e o petroquímico.

A resolução diminui o Imposto de importação para bens de capital, de 14% para 2%, incidente sobre 400 produtos, dos quais 393 são ex-tarifários simples e 7 sistemas integrados. Também houve redução de alíquotas, para 2%, para bens de informática e telecomunicações.

De acordo com a Camex, apesar de haver condições para a fabricação de alguns bens de consumo no Brasil, no momento, não há produção no País para atender às necessidades industriais e demandas internas.

Se o governo tem a demanda do ex-tarifários, o objetivo é modernizar o parque industrial e reduzir custos na venda interna. A redução é interessante porque não entra em concorrência com os similares nacionais. Isso significa que a indústria parece estar defasada e compradora, e quer aumentar seu poder de produção e, consequentemente, a sua produtividade, pondera o professor Coelho.

O Comitê Executivo de Gestão da Camex também aprovou ontem uma alteração no artigo 2º da Resolução n. 80, que determinou a aplicação de direito antidumping às importações de fios de viscose quando originárias da Áustria, da Índia, da Indonésia, da China, da Tailândia e do Taipé Chinês.

Outra resolução alterada é a que decidiu a aplicação de direito antidumping definitivo às importações de canetas esferográficas originárias da China. O objetivo é especificar os tipos de canetas excluídas da medida antidumping e evitar que produtos que estejam fora do objeto da investigação fiquem sujeitos à cobrança.

Houve mudança na redação do item 2.2 da Resolução n. 24 para melhor especificar os tipos de caneta excluídos da medida antidumping. Assim, passam a ser excluídos os seguintes tipos de caneta esferográfica: canetas de maior valor agregado, comercializadas a partir de US$ 0,50 por unidade; canetas dotadas de corpo metálico; canetas com previsão de troca de carga de tinta; canetas que agregam outras funções, além da escrita; e canetas cuja descrição as coloca como canetas de luxo, aponta o documento divulgado pela Camex.

O governo decidiu reduzir ou zerar o Imposto de importação para mais de 400 produtos. A decisão, tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, beneficia setores como aviação, petroquímica e papel e celulose.

A Camex aprovou, por exemplo, o fim da cobrança do Imposto sobre importação para compra de aeronaves, aparelhos de treinamento de voo e também para aquisições no exterior de partes e peças destinadas a fabricação, reparo, manutenção, modificação ou industrialização de aeronaves.

Outra alteração importante foi a inserção de 410 produtos na lista de ex-tarifários - bens de serviços e bens de capital que serão beneficiados pela redução tributária na importação.

A carga tributária destes produtos passará de 14% para 2% do valor da importação até 30 de junho de 2012, e a medida vai beneficiar principalmente os setores gráfico, de papel e celulose e petroquímico. Segundo a Camex, alguns destes produtos são fabricados no mercado interno, mas a oferta não consegue atender a demanda atual das empresas.

O setor automotivo é um dos que sofrem com a escassez de algumas peças, principalmente pneus. E a importação é a alternativa apontada por fabricantes para resolver problemas de abastecimento do produto.

O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, diz que a única reclamação dos fabricantes nos últimos tempos é com relação à falta de pneus, principalmente para caminhões. Não temos informação da falta de outros componentes. A demanda ainda está no pneu para veículos pesados. Randon e Guerra, duas das maiores fabricantes de implementos e de veículos do País, afirmam que há defasagem de 20% no fornecimento de pneus.

De acordo com a Anip, que reúne os fabricantes do setor, não há necessidade de importações porque o fornecimento de pneus de carga cresceu cerca de 60% de janeiro a maio em relação ao mesmo período de 2009, o que invalidaria a tese de falta do produto.

A Pirelli, uma das maiores fabricantes de pneus do País, também assegura que não houve crise no fornecimento. Segundo a empresa, aconteceram problemas pontuais de abastecimento porque a demanda cresceu de forma significativa num curto intervalo de tempo e houve defasagem temporal em relação aos projetos de ampliação.


Investimentos

a) Investimentos devem chegar a R$ 1,3 trilhão até 2013, diz BNDES
O chefe do Departamento de Análise Econômica do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fernando Pimental Puga, apresentou em Campinas as perspectivas de investimentos no Brasil para o período de 2010 a 2013. A base de dados leva em conta a participação do BNDES no conselho de administração das empresas e também os projetos que são apresentados ao banco para financiamento.

Os setores de infraestrutura, industrial e de edificações devem movimentar no período R$ 1,324 trilhão em investimentos, um crescimento de 9,1% em relação à demanda registrada no período de 2005 a 2008. O setor industrial deve demandar a maior parte dos investimentos previstos da ordem de R$ 549 bilhões, com destaque para petróleo e gás, com R$ 340 bilhões; seguido de mineração, com R$ 52 bilhões; siderurgia (R$ 51 bilhões); química (R$ 34 bilhões); automotivo (R$ 32 bilhões); eletroeletrônico (R$ 21 bilhões) e papel e celulose (R$ 19 bilhões).

O setor de infraestrutura vai movimentar R$ 310 bilhões, com destaque para energia elétrica, com R$ 98 bilhões; seguido de telecomunicações (R$ 67 bilhões); saneamento (R$ 39 bilhões); ferrovias (R$ 56 bilhões); rodovias (R$36 bilhões) e portos (R$ 15 bilhões).

Fernando Puga destacou que no setor ferroviário, a maior demanda ocorrerá em função da implantação do trem de alta velocidade (TAV), que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, da ordem de R$ 32 bilhões.

O restante dos investimentos previstos para o setor levam em conta o PAC 2, que pretende incrementar a malha ferroviária do País principalmente para o setor de logística para transporte de grãos.

O setor de edificações deve movimentar R$ 465 bilhões. Um impacto maior deve ocorrer no setor de construção, no qual 25% dos investimentos são construções residenciais. Levando-se em conta o setor como um todo, envolvendo grandes obras, ele representa 45% dos investimentos, diz.

O chefe do Departamento de Análise Econômica do BNDES disse que, quando a taxa de investimento da economia cresce, a demanda por crédito também aumenta, e o destino dos investimentos é cíclico, conforme o cenário econômico. Antes de 2004, a procura maior era por crédito para modernização - compra de máquinas e equipamentos. Os financiamentos de projetos de longo prazo, novas plantas ou modernização, cresceram a partir de 2005. Para o período 2010-2013, a infraestrutura deve dominar a demanda por conta dos grandes eventos esportivos no País.


Agronegócio

a) Exportações de café crescem 25,8% em receita,a US$ 391,8 mi
O resultado das exportações brasileiras de café no mês de julho foram as maiores dos últimos quatro anos em receita e em volume. Balanço divulgado pelo Conselho Brasileiro dos exportadores de café (CeCafé) aponta para uma elevação de 25,8% na receita, para US$ 391,8 milhões. No mesmo período do ano passado, o total obtido foi de US$ 311,4 milhões. Em volume, o aumento foi de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 2.441.262 de sacas de 60 quilos. Em 2009, foram exportados 2.265.493 de sacas de 60 quilos.

A receita de julho de 2010 é R$ 320 milhões superior ao do mesmo período do ano passado, afirma Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé.

Segundo dados da entidade, no gráfico mensal de Participação por Qualidade, o arábica responde por 83% das vendas do País, enquanto o solúvel responde por 11%, e o robusta por 6% das exportações.

Nos acumulado dos últimos 12 meses, o balanço do Cecafé mostra que o Brasil exportou 29.953.809 sacas, para uma receita de US$ 4.595.055. Ainda de acordo com dados da entidade, em relação aos mercados compradores, a Europa surge com 54% de participação da importação do produto brasileiro no período de janeiro a julho deste ano, enquanto América do Norte responde por 21%, Ásia por 17%, e América do Sul por 6%.

Na avaliação por países, os Estados Unidos lideram, com a aquisição de 3.177.564 sacas entre janeiro e julho, seguida pela Alemanha, com 3.157.075, e a Itália, com 1.377.191. No quarto lugar está o Japão, com 1.189.689 de sacas de 60 quilos.

Nos principais portos de embarque, o resultado foi o seguinte: Santos , com 12.727.306 de sacas no período de janeiro a julho (75,7% do total), seguido de Vitória, com 2.016.948 de sacas, (12%), e Rio de Janeiro, com 1.508.030 de sacas (9%).

O café brasileiro pode virar referência nos contratos negociados em bolsas internacionais. Produtores e exportadores do Brasil vêm negociando duas alternativas: uma delas seria incluir o café do Brasil no contrato da Bolsa de Nova York; outra seria criar um modelo especifico para o grão nacional na Bolsa de Chicago. Para se proteger contra as oscilações no preço, os brasileiros negociam na Bolsa de Nova York. O problema é que lá fora não existe um contrato especifico para o café brasileiro, a referencia são outros paises produtores, como a Colômbia. O setor acredita que a situação acaba distorcendo os preços.

As exportações brasileiras de café no mês de julho foram as maiores dos últimos quatro anos: a receita subiu 25,8% e o volume, 7,8%. Os números são do CeCafé.


b) Embarque de couro soma US$ 1 bilhão em sete meses

As exportações brasileiras de couros somaram US$ 1 bilhão em sete meses, aumento de 74% em relação ao mesmo período de 2009, mas ainda 16% abaixo do volume exportado durante os primeiros sete meses de 2008. O cálculo é do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) com base nos dados da prévia da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior. A despeito do crescimento no acumulado, a receita de US$ 143 milhões dos embarques em julho foi 13,33% menor em relação ao mês anterior, reflexo da lenta recuperação das economias norte-americano e europeia, analisa Wolfgang Goerlich, presidente do CICB.


c) Receita com embarques de algodão vai a US$ 30,3 milhões

As exportações brasileiras da pluma de algodão somaram, no mês de junho, US$ 30,31 milhões. O valor é 115% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. O total embarcado pelo País nos seis primeiros meses do ano ficou em US$ 201,2 milhões, o que representa uma queda de 28% em relação ao primeiro semestre de 2009. Deste total, o Estado do Mato Grosso participou com US$ 92,8 milhões neste primeiro semestre, enquanto no mesmo período do ano passado foram US$ 143,4 milhões. O resultado representa uma redução de 35%. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.


d) Exportação do agronegócio cresce 16% puxada por carnes e açúcar

As exportações do agronegócio brasileiro aumentaram 16,6%, para US$ 7,329 bilhões em julho, ante o mesmo período em 2009, de acordo com informações divulgadas ontem pelo Ministério da Agricultura. As importações cresceram 42%, para US$ 1,13 bilhão. Com isso, o superávit do comércio de produtos agropecuários foi de US$ 6,198 bilhões, 12,87% superior ao registrado em julho do ano passado. As exportações do agronegócio representaram 41,5% do exportado pelo País no mês passado.

No acumulado do ano, as exportações do agronegócio tiveram alta de 12,1% em relação ao valor exportado no mesmo período de 2009, somando US$ 42,302 bilhões, ou 39,6% do total exportado pelo Brasil no período. As importações também apresentaram variação positiva (36,7%), totalizando US$ 7,211 bilhões. O saldo comercial do agronegócio aumentou de US$ 32,453 bilhões para US$ 35,091 bilhões de janeiro a julho.

O aumento das vendas de açúcar e carne bovina puxaram o resultado das exportações do agronegócio em julho. A receita dos embarques de açúcar cresceu 62,3%, para US$ 1,236 bilhão, ante US$ 761 milhões no mesmo período do ano passado. Em volume, as vendas foram 24,9% maiores, com 2,901 milhões de toneladas embarcadas, ante 2,323 milhões de t em julho de 2009. O complexo carnes (bovina, suína e de frango) registrou aumento de 22,4% na receita, para US$ 1,273 bilhão, de US$ 1,040 bilhão no mesmo período passado. Em volume, foram 550 mil toneladas exportadas, aumento de 11%, ante 496 mil t em julho de 2009.

Outros produtos que impulsionaram a receita das exportações no último mês foram os florestais (21,9%), café (32,4%), milho (70%), couros, produtos de couro e peles (31,7%) e animais vivos (65%).

O complexo soja, maior item das exportações do agronegócio, registrou queda de receita em julho, apesar do aumento no volume exportado, por causa do recuo do preço mínimo dos produtos que o compõem. A receita total em julho caiu 0,8%, para US$ 2,186 bilhões, de US$ 2,204 bilhões em julho de 2009. Mas o volume aumentou 17,2%, para 5,76 milhões de toneladas, de 4,914 milhões de t na mesma base de comparação.


Mercosul

a) De olho na alta do trigo, produtor acelera o plantio na Argentina

A alta do preço do Trigo, causada pela interrupção das exportações da Rússia, acelera a semeadura do cereal na Argentina, enquanto o governo prevê para 2010 uma melhora na produção para 13 milhões de toneladas.

A alta do preço do Trigo fortalece a intenção de completar a cobertura de hectares semeados, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, na última sexta-feira, em comunicado.

Segundo a entidade, em alguns casos, os lotes de cevada são abandonados para incorporar o Trigo, impulsionados pela melhora de sua cotação.

O preço do Trigo alcançava seu maior nível em dois anos na sexta-feira no mercado futuro de Chicago, onde o cereal era negociado a US$ 7,5250 o bushel (35 litros), contra US$ 6,6150 na semana anterior.

Para a temporada 2010/2011, espera-se que a superfície semeada de Trigo na Argentina alcance 4,2 milhões de hectares, o que significaria 900.000 hectares a mais que na temporada anterior daquele país, potência mundial de grãos e alimentos.

Apesar de continuar a incerteza em relação à comercialização, é de se esperar que se superem as 4 milhões de hectares de Trigo, acrescenta documento d Bolsa de Comércio de Rosário - principal porto de exportação de grãos do país.

Segundo o Ministério da Agricultura da Argentina, 88,6% dos hectares previstos já estão plantados e deverão completar-se no restante da época de semeadura que se estende de abril a setembro.

O anúncio da Rússia, terceiro exportador mundial de Trigo, de um embargo de suas exportações desse cereal e seus produtos derivados a partir de meados de agosto, devido à queda das colheitas pela seca que afeta o país, alenta os agricultores da Argentina, que padeceram do mesmo flagelo em 2009.

O governo prioriza o consumo interno de Trigo, de em torno de 6 milhões de toneladas anuais, e apenas exporta o excedente, a maior parte ao Brasil, seu principal comprador.

A Bolsa de Rosário estimou que o comportamento do mercado externo contaminou o mercado local, onde o preço do Trigo novo alcançou valores impensados há alguns meses, quando os produtores começaram as semeaduras.

Apesar de se beneficiarem com a alta global dos preços, os produtores temem perder a oportunidade de recuperar mercados no mundo.

Nos esquecemos de produzir Trigo na Argentina. Até 2006, a produção rondava em 16 milhões de toneladas, lamentou-se Santiago Cameron, presidente da Associação de Produtores de Trigo.


Organização Mundial do Comércio (OMC)

a) Avicultura questiona União Europeia na OMC

A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) informou, às 15 horas, entregará ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) pedido de abertura de painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a União Europeia. O setor reclama da nova legislação do bloco no que se refere ao conceito de carne fresca e suas preparações. A UE alterou definições da carne fresca e proibiu a utilização de carne salgada de frango nas preparações, o que significa uma barreira de 200 mil toneladas anuais.


b) Governo quer ação na OMC contra EU

O Brasil se prepara para entrar com uma ação contra a União Europeia (UE) na Organização Mundial do Comércio (OMC), por causa de mudanças nas regras de importação de frangos e aves em geral estabelecidas pelas autoridades do bloco. O assunto será tema de reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) na próxima semana, mas desde já a tendência é pela abertura de um painel, ou comitê de arbitragem, na OMC.

A ação foi pedida oficialmente ontem, ao governo brasileiro, pelos produtores e exportadores de aves. Eles reivindicam mudanças na legislação, que impede a preparação de misturas com carne congelada vendida pelo Brasil ao mercado europeu. Ou seja, a nova regra europeia proíbe que a carne que sai do Brasil seja descongelada e congelada novamente. Isso impede que o frango brasileiro faça parte de preparações, como ave temperada, por exemplo.

— A decisão privilegia produtos dos países do bloco, onde podem ser vendidos frescos. E toda carne vendida pelo Brasil é enviada congelada para a UE — diz Ricardo Santim, diretor do Núcleo de Mercados da União Brasileira de Avicultura (UBA).

Segundo ele, após a crise de 2008, a UE passou a exigir que preparações de frango feitas a partir de carne congelada sejam vendidas congeladas, para não dar ao consumidor a falsa impressão de estar adquirindo um produto fresco. As novas regras, consideradas protecionistas pelo setor privado, foram aprovadas em setembro de 2009 e passaram a vigorar em maio deste ano.

— O receio do setor avícola é que a determinação afete as exportações de frango para o bloco europeu. Em alguns casos, podemos ter prejuízos de até 30% do que vendemos atualmente para a UE (ou cerca de US$ 360 milhões) — disse Santim.

A UBA entregou um documento técnico ao diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Cozendey. O diplomata disse que o governo já vem acompanhando o caso que, a seu ver, apresenta indícios de uma barreira protecionista: — Já fizemos várias gestões junto à UE e até o momento não obtivemos resposta. Não há sinal de que isso será modificado, apesar de nossas investidas políticas e econômicas.


Plano Internacional

a) EUA e Japão decidem taxa de juros na semana

Com divulgação de dados importantes em 1 das 3 principais economias do mundo, a atenção dos investidores deve se voltar para o cenário internacional nesta semana. Os diretores do Fed (BC dos EUA) se reúnem na terça para decidir a taxa básica de juros. Depois dos dados mornos sobre emprego e comércio da semana passada, a aposta do mercado é a manutenção entre 0% e 0,25%.

Segundo o relatório econômico do Santander, importará mais a explicação sobre os motivos da escolha.

Sem surpresa também deve ser a decisão da autoridade monetária japonesa, que se reúne para decidir os juros básicos do país na terça. Ela deve ser mantida em 0,1% ao ano, segundo os analistas.

A Ásia deve se manter no foco dos investidores com a divulgação de indicadores chineses. O país informa o índice de preços dos imóveis, produção industrial e as vendas no varejo de junho.

A zona do euro divulga o PIB do segundo trimestre e a produção industrial.

No Brasil, sai a primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) de agosto, que deve mostrar se pesou o reajuste de 35% no minério de ferro em julho.

O IBGE informa o grau de aquecimento no varejo e a pesquisa de emprego e salário industrial para julho.


b) Exportação alemã cresce e vai ao nível de outubro de 2008

O setor exportador da Alemanha continuou a ajudar o país a sair da crise econômica em junho, segundo dados divulgados pelo Escritório Federal de Estatísticas (Destatis). As exportações da Alemanha aumentaram 3,8%, ajustadas ao calendário e em termos ajustados sazonalmente, para uma estimativa preliminar de 86,5 bilhões de euros, apenas 2,2 bilhões de euros abaixo do recorde registrado em outubro de 2008, durante a fase mais crítica da crise financeira mundial.

Já as importações do país atingiram o maior nível desde quando a estatística começou a ser medida, em 1950. As importações alemãs somaram 72,4 bilhões de euros em junho, crescimento de 1,9% no mês e 31,7% no ano.

O crescimento dinâmico das importações mostra que... o processo de recuperação da economia está ganhando tamanho e solidez, afirma Rainer Bruderle, ministro alemão das Finanças.

De acordo com o Destatis, os números completam um cenário de um crescimento surpreendentemente forte na maior economia da Europa no segundo trimestre, ajudado principalmente pela queda acentuada do euro em relação ao dólar e outras moedas que levou os produtos da zona do euro a ficaram mais baratos nos mercados mundiais.

O Destatis deverá anunciar na sexta-feira uma expansão de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, de acordo com um grupo de analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires. No entanto, a força renovada do euro no segundo trimestre poderá prejudicar a recuperação econômica do país, ainda de acordo com o escritório federal. A moeda se recuperou acentuadamente em relação ao dólar desde o início de junho.

Segundo os dados do Destatis, as exportações da Alemanha para a zona do euro subiram 25,4% em junho, para 32,5 bilhões de euros, em comparação com o mesmo mês do ano passado, embora tenham ficado abaixo da alta de 26,6% dos embarques para o restante dos países da União Europeia (UE).

O comércio da Alemanha cresceu mais rápido com países de fora da UE, com as exportações aumentando 31,7% em junho, em relação a junho de 2009, e as importações subindo 42,8%. O crescimento das importações da Alemanha foi provocado principalmente pelo aumento dos preços do petróleo desde o primeiro semestre do ano passado. Cerca de 30% das exportações da Alemanha no primeiro semestre deste ano foram destinados a países de fora da União Europeia.

O superávit total do comércio de mercadorias da Alemanha aumentou para 14,1 bilhões de euros, enquanto o superávit em conta corrente também cresceu para 12,9 bilhões de euros, ante ao número revisado de 1,8 bilhão de euros em maio, muito acima da média das estimativas dos analistas de 5,5 bilhões de euros. Em termos anualizados, a comparação foi menos espetacular, com o superávit da conta corrente do país subindo apenas 0,8%, de 12,8 bilhões de euros em junho de 2009.

Após quase 100 dias no poder, o primeiro-ministro britânico David Cameron está tendo dificuldades para vender sua visão de Estado reduzido aos eleitores que aguardam os cortes de gastos mais rígidos em décadas de governo. Cameron pretende diminuir o tamanho do governo, transferir mais responsabilidade à população local e expandir o papel do setor voluntário. Chamando a ideia de Grande Sociedade, o líder conservador diz que ela é sua maior paixão, um novo tipo de política que, segundo ele, resultará na maior redistribuição de poder dos tempos modernos. Entre as ideias estão encarregar grupos voluntários da reabilitação de prisioneiros libertos, da administração de grupos da juventude e de algumas bibliotecas e museus.

c) Superávit comercial da China em julho é o maior desde janeiro de 2009

O superávit comercial da China aumentou fortemente, para US$ 28,7 bilhões em julho, uma vez que o crescimento das importações foi mais lento do que o esperado, de acordo com dados divulgados pelo governo. Foi o maior superávit mensal desde janeiro do ano passado. A expectativa do mercado, segundo a mediana das previsões de economistas, era de um superávit de US$ 19,6 bilhões, ligeiramente abaixo do resultado de junho, que foi de US$ 20,02 bilhões.

O saldo maior do que o previsto deve aumentar a pressão externa por uma apreciação mais rápida do iuanes. No entanto, Pequim pode permanecer cautelosa diante do fato de que as exportações estão desacelerando.

As exportações chinesas cresceram 38,1% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado, contra uma expansão de 43,9% em junho, enquanto as importações aumentaram 22,7%, abaixo da expansão de 34,1% verificada em junho.

As vendas externas tiveram alta pelo oitavo mês consecutivo em julho, e a taxa de crescimento superou os 36,3% apontados numa previsão feita por 12 economistas. Já as importações aumentaram pelo nono mês consecutivo, mas o aumento ficou abaixo dos 30,2% previstos na pesquisa. As exportações totalizaram US$ 145,52 bilhões em julho e as importações, US$ 116,79 bilhões.

O déficit comercial do Reino Unido estreitou-se para 7,4 bilhões de libras esterlinas (cerca de US$ 11,65 bilhões) em junho, de 8 bilhões de libras esterlinas em maio, informou o Escritório Nacional de Estatísticas. Economistas esperavam déficit maior, de 7,8 bilhões de libras em junho. Os números mostraram que a contração no déficit refletiu elevação no valor das exportações e das importações, que atingiram os maiores níveis em quase dois anos, em um sinal de que a economia pode estar se fortalecendo.

As exportações subiram 4,3% para 22,4 bilhões de libras em junho, na comparação com maio, o maior nível desde julho de 2008. As exportações para países fora da União Europeia cresceram para seu maior nível desde que os registros para essas regiões começaram a ser feitos, em 1998, e as exportações para os EUA atingiram o maior patamar desde que a série começou a ser registrada em 1988. As importações avançaram 1% para 29,8 bilhões de libras esterlinas, o segundo maior nível já registrado após julho de 2008, quando somaram 31 bilhões de libras.

d) Estados Unidos encaram alta dos déficits comercial e fiscal

O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou 19% em junho, para US$ 49,90 bilhões, marcando uma máxima recorde em 21 meses, segundo o Departamento de Comércio. O déficit em maio foi revisado para US$ 41,98 bilhões. Originalmente, o déficit de maio havia sido calculado em US$ 42,27 bilhões. O resultado foi maior do que a média das previsões dos economistas, que esperavam déficit de US$ 42,7 bilhões.

As exportações caíram 1,3% em junho, para US$ 150,45 bilhões, de US$ 152,44 bilhões em maio. As importações subiram 3,1%, para US$ 200,35 bilhões, de US$ 194,42 bilhões.

O déficit real, que é ajustado pela inflação e que os economistas usam para medir o impacto do comércio exterior no Produto Interno Bruto (PIB), subiu para US$ 54,14 bilhões em junho, de US$ 45,99 bilhões em maio.

As importações de produtos de consumo avançaram 7,8%, conduzidas pelas compras de produtos farmacêuticos e de limpeza. As importações de automóveis subiram 6,6%, enquanto as de bens de capital cresceram 1,2%.

Em valor, as importações de petróleo subiram para US$ 22,60 bilhões em junho, de US$ 21,54 bilhões em maio. O preço médio do barril caiu cerca de 6%, ou US$ 4,49, para US$ 72,44. Em volume, a importação de petróleo cresceu em 32 milhões de barris, para 311,93 milhões de barris.

Os Estados Unidos pagaram US$ 28,02 bilhões por todos os tipos de produtos ligados ao setor de energia em junho, ante US$ 27,60 bilhões em maio.

As importações de produtos de consumo fabricados no exterior como farmacêuticos, brinquedos e vestuário subiram em US$ 3,1 bilhões. As importações de autopeças cresceram em US$ 1,29 bilhão, enquanto as de bens de capital fabricados fora do país, como computadores, avançaram em US$ 462 milhões. As importações de alimentos e de ração para animais aumentaram em US$ 33 milhões. As importações de suprimentos industriais recuaram em US$ 186 milhões em junho.

As exportações dos EUA de bens de capital caíram em US$ 1,43 bilhão. Os embarques de suprimentos industriais, como óleo combustível, diminuíram em US$ 1,01 bilhão. As exportações de bens de consumo aumentaram levemente em US$ 123 milhões em junho, enquanto as de automóveis cresceram em US$ 233 milhões. As exportações de alimentos, ração animal e bebidas caíram em US$ 310 milhões.

Já o déficit comercial dos Estados Unidos com a China ampliou-se para US$ 26,15 bilhões em junho, o maior nível desde outubro de 2008 e 17% acima do déficit de US$ 22,28 bilhões de maio. O dado deve oferecer mais munição aos legisladores norte-americanos, que pressionam a administração Obama para que exija da China mudança em sua política de câmbio.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos informou que o governo do país teve um déficit orçamentário de US$ 165,04 bilhões em julho. Economistas consultados pela Dow Jones previam um déficit levemente maior, de US$ 169,5 bilhões. Julho foi o 22º mês consecutivo de déficits orçamentários nos EUA. O déficit do mês passado também foi o segundo maior da história no mês de julho, atrás apenas do de 2009, de US$ 180,68 bilhões.

Segundo o Departamento do Tesouro, a receita somou US$ 155,55 bilhões em julho deste ano, de US$ 151,48 bilhões no mesmo mês do ano passado. As despesas totalizaram US$ 320,59 bilhões em julho deste ano, de US$ 332,16 bilhões no mesmo mês de 2009.

O governo Obama planeja disponibilizar US$ 3 bilhões adicionais em ajuda a desempregados com dificuldades de pagar hipotecas nos EUA. O governo anunciou o plano para acrescentar US$ 2 bilhões ao Fundo para os Mais Atingidos, anunciado em fevereiro, destinado a apoiar os mercados de moradias nos estados norte-americanos que sofreram o pior impacto durante a recessão. Também foi anunciado que o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano norte-americano lançará um novo programa de US$ 1 bilhão para empréstimos-ponte a proprietários de imóveis em risco de inadimplência.

O déficit comercial dos EUA subiu 19% em junho, a US$ 49,90 bilhões. Já o déficit orçamentário foi a US$ 165,04 bilhões em julho.

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