Comércio Exterior
a) Resultados
A balança comercial registrou, na primeira semana de abril, exportações de US$ 2,528 bilhões e importações de US$ 1,669 bilhão. O superávit comercial foi de US$ 859 milhões, o segundo melhor do ano, menor apenas que o da última semana de março, quando foi de US$ 970 milhões. No ano, no entanto, o saldo acumulado caiu 10,3% em relação ao mesmo período de 2006, atingindo US$ 9,557 bilhões. As exportações acumulam US$ 36,447 bilhões, e as importações, US$ 26,890 bilhões.
b) Estados produtores de commodities alavancam industrias
Apesar da atual taxa de câmbio estar desfavorável às exportações brasileiras, os Estados produtores de commodities voltadas ao mercado externo apresentaram os melhores desempenhos industriais do país no primeiro bimestre deste ano, segundo a pesquisa regional da indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os preços de commodities como petróleo, minério de ferro, soja e celulose garantiram a Goiás, Pará, Espírito Santo e Paraná expansões industriais acima da média nacional (3,8%) para os dois primeiros meses de 2007. A indústria de Goiás, cuja produção cresceu 9,2% no primeiro bimestre, recebeu impacto positivo dos adubos e fertilizantes.
No Paraná, onde a indústria cresceu 5,7% em relação ao primeiro bimestre de 2006, o reflexo das exportações ocorreu nos segmentos de máquinas agrícolas e de alimentos. O minério de ferro contribui para o resultado do Pará, enquanto a extração de petróleo e gás foi o setor mais importante para a alta de 6,4% na indústria do Espírito Santo. No Rio, contudo, o petróleo não ajudou, pois a produção cresceu apenas 0,1% em relação aos primeiros dois meses do ano passado. A produção da indústria de São Paulo, que concentra cerca de 40% da atividade do setor no país e é fortemente exportadora, registrou crescimento de 3,5% em fevereiro, acima da média nacional que ficou em 3% no mês. Na indústria paulista, as maiores altas no mês passado foram verificadas em máquinas para escritório e equipamentos de informática (45%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (20,3%) e máquinas e equipamentos (9,6%).
Em relação a fevereiro de 2006, nove regiões registraram aumento de produção, sobressaindo-se Espírito Santo (8,4%), Paraná (8,3%), Pernambuco (7,2%), Pará (7%) e Rio Grande do Sul (5,6%). Com ampliação acima da média nacional (3%), apareceram ainda Minas Gerais (3,3%), Santa Catarina (3,3%) e Nordeste (3,2%), além de São Paulo (3,5%). Inferior ao avanço nacional, mas com marcas positivas, estiveram Goiás (0,8%) e Ceará (0,3%).
c) Brasil cai no ranking exportador
O Brasil caiu no ranking mundial dos maiores exportadores elaborado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A classificação é liderada pela Alemanha, seguida pelos Estados Unidos e pela China. Há duas semanas, o Estado antecipou os dados do relatório que mostra que, em comparação com outros países, as vendas nacionais não avançam e representam apenas 1,1% do mercado mundial, mesma proporção do ano passado. O Brasil passa a ocupar a 24ª posição no ranking dos maiores exportadores. Em 2005, era o 23º colocado. Especialistas em Genebra apontam que o real valorizado teria contribuído para que as exportações não mais acompanhassem o ritmo de 2004 e 2005.
O relatório, porém, mostra que não basta apenas bater recordes internos, enquanto os demais países também continuam crescendo. Em termos de volume, a América do Sul teve um dos piores desempenhos. O aumento das vendas foi de apenas 2%, ante 22% da China, 10,5% dos Estados Unidos, 7,5% da Europa e uma média mundial de 8%. O Brasil apresentou um aumento no volume exportado de apenas 4%. Entre as regiões, apenas a África teve um índice menor, com 1%. Em valores, a América do Sul apresentou uma alta de exportações acima do Brasil, com 20%. Já o Mercosul teve um aumento de 16% em suas vendas em 2006. Os líderes da região foram o Chile e Peru, com taxas acima de 40%.
Entre os países próximos ao Brasil na ranking, a Áustria ficou na 23ª colocação, com crescimento de 11% de suas exportações, e atingiu US$ 138 bilhões em vendas. Os Emirados Árabes, que estavam na 24ª posição no ano passado, passaram para a 22ª colocação, deslocando o Brasil com as suas exportações de petróleo e o aumento geral de suas vendas de 20%.
d) Comércio mundial deve crescer menos em 2007
O crescimento do comércio mundial neste ano será inferior ao de 2006. A projeção é da Organização Mundial do Comércio (OMC), que, em seu relatório anual, prevê para 2007 uma expansão de apenas 6% em volume, ante 8% no ano passado. Em valores, o aumento foi de 15% em 2006, graças à alta nos preços de commodities e de petróleo. No total, o comércio mundial de bens movimentou US$ 12 trilhões no ano passado, além de outros US$ 2,7 trilhões no comércio de serviços. A grande novidade de 2006, porém, foi a China, que passou a ocupar o terceiro lugar como maior exportador do mundo e deve desbancar Alemanha e Estados Unidos até o fim do ano.
Em apenas seis anos, Pequim dobrou sua participação no comércio mundial e hoje representa 8% de todas as exportações do mundo, com US$ 969 bilhões, ante US$ 1,03 trilhão dos Estados Unidos e US$ 1,11 trilhão da Alemanha. Ao contrário do Brasil, as vendas chinesas não cresceram só em valores, mas também em volumes. 'Será uma questão de meses até que os chineses superem também a Alemanha e se tornem o maior exportador', diz uma especialista na OMC. Em importações, os chineses ainda estão longe dos americanos, que compram 15% de tudo o que é comercializado no mundo - quase US$ 2 trilhões. As importações de Pequim, apesar de aumentar, atingem US$ 720 bilhões. Depois de crescer 3,7% em 2005, o PIB mundial deve aumentar 3% em 2007. A conseqüência é uma queda também da expansão do comércio. A taxa de 6% é inferior à marca de 2005.
Agronegócio
a) Exportações de suínos crescem
Apesar de a Rússia, principal cliente da carne suína brasileira, manter o embargo ao produto de alguns Estados do país, as vendas externas do segmento dão sinais de recuperação. No primeiro trimestre do ano o Brasil exportou 118.597 toneladas, aumento de 19,36% sobre o mesmo período de 2006. Em receita, a alta foi 24,68%, para US$ 219,959 milhões, considerando o mesmo intervalo, informou ontem a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Parte da recuperação se deve ao desempenho de março, quando foram exportadas 43.733 toneladas, 71,74% mais que no mesmo mês de 2006. Os embarques renderam US$ 79,571 milhões, alta de 92,18% sobre março de 2006.
O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, ponderou, contudo, que o avanço foi expressivo no mês passado ante março de 2006 porque a base de comparação é baixa, já que naquele mês o embargo russo - por causa de focos de aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná em outubro de 2005 - estava em seu auge. Depois disso, a Rússia voltou a comprar carne suína do do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso, o que permitiu uma recuperação parcial das vendas. No entanto, o maior cliente nacional - no trimestre, a Rússia comprou 48.593 toneladas de carne suína brasileira -, segue sem comprar o produto de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás e Minas Gerais.
b) Embargos à carne permanecem
Exatamente um ano e meio após o início da crise da febre aftosa, iniciada com um foco no município de Eldorado (MS), seguem de pé os embargos parciais impostos por 59 países às carnes bovina e suína produzidas no Brasil. De lá para cá, despencaram as vendas de carne suína, que começam a dar sinais de melhora. E houve uma forte elevação nos embarques de carne bovina. A crise da febre aftosa, que se espalhou por Mato Grosso do Sul, atingiu o Paraná e também prejudicou São Paulo, resultou no sacrifício de 41 mil animais. No total, o Tesouro Nacional gastou R$ 23,3 milhões com indenizações. E o governo sul-mato-grossense quer mais R$ 36 milhões para remunerar pecuaristas das cidades de Eldorado, Japorã e Mundo Novo cujo rebanho de 24 mil cabeças já foi submetido ao abate sanitário para eliminar a atividade do vírus da doença na complicada região de fronteira seca com o Paraguai.Mas mesmo com as portas fechadas, os efeitos foram diferentes para exportadores de carne bovina e suína.
As vendas de carne bovina cresceram em valor e volume desde o surgimento do foco de aftosa. Os embarques (carne in natura e industrializada) aumentaram 16,8% em volume na comparação entre os 12 meses anteriores ao foco (até setembro de 2005) e os últimos 12 meses (até março deste ano), segundo a Secretária do Comércio Exterior (Secex). Em suínos, o volume caiu 9,5% no mesmo período. A Rússia passou a comprar mais carne bovina brasileira. As vendas passaram de 12,6 mil para 131,2 mil toneladas na comparação entre o primeiro trimestre de 2005 e o mesmo período de 2007. O Egito, também "fechado", passou de 41,1 mil para 50,8 mil toneladas. Principal cliente do agronegócio nacional, a UE segue "fechada" à carne bovina de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. No mês passado, uma missão visitou a região para conferir a situação sanitária. Mas Países Baixos, Reino Unido e Itália compraram mais este ano do que em 2005.
A situação do Brasil poderia ser pior, avalia o governo. Pelos critérios da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), defendidos pelo país como referência na Organização Mundial do Comércio (OMC), apenas Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre e Rondônia poderiam exportar, já que são os únicos Estados reconhecidos como áreas livres de aftosa. "O Brasil está refém da situação de Mato Grosso do Sul. Enquanto não se resolver a questão sanitária por lá, será difícil reabrirmos os mercados", afirma o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto.
c) Dólar e milho prejudicam exportação de frango
A rentabilidade das empresas exportadoras de frango já começa a ser afetada pela valorização do real em relação ao dólar e a elevação dos custos de produção por causa do aumento dos preços do milho. No primeiro trimestre deste ano, os preços do frango na exportação tiveram alta de 5,17%, para US$ 1.303 por tonelada em relação a igual período de 2006, de acordo com a Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef). A valorização é atribuída justamente a esses fatores. Nos últimos 12 meses, o milho se valorizou 46,9% na bolsa de Chicago enquanto o dólar recuou 4,72% ante o real no período, conforme o Valor Data.
Às preocupações dos exportadores com os custos e com câmbio, somam-se outras como a gripe aviária, as cotas da Europa para peito de frango salgado e industrializado e a prometida greve dos veterinários. Esses fatores levaram a Abef a uma estimativa cautelosa para o ano, apesar do avanço no primeiro trimestre, admite Gonçalves. Nos três primeiros meses do ano, os embarques totalizaram 744,7 mil toneladas, alta de 16,71% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Em receita, o crescimento foi de 22,74% sobre o primeiro trimestre de 2006, para US$ 970,5 milhões, conforme a Abef.
Mercosul
a) Calçado brasileiro pede espaço na Argentina
Com 58,2% do mercado em 2006, o Brasil continua sendo o maior fornecedor de calçados para a Argentina, mas está perdendo terreno para exportadores do Uruguai, China e Vietnã. A participação do calçado brasileiro no mercado argentino chegou a ser de 74%, em 2004, e de 66%, em 2005, ano em que a Argentina importou um total de 20,3 milhões de pares de calçados, de acordo com os números da Investigações Econômicas Setoriais. No ano passado, as compras de calçados feitas pela Argentina no exterior atingiram 24,2 milhões de pares, o que representa um volume 19,2% superior ao registrado em 2005.
As compras efetuadas nos três últimos bimestres mostram que o volume procedente do Brasil subiu 24,5%, aumento bem inferior ao desempenho dos exportadores uruguaios (alta de 191,3%), chineses (168,7%) e vietnamitas (154,3%). No primeiro bimestre deste ano, a Argentina importou 3 milhões de pares de calçados, totalizando um custo total de US$ 35,8 milhões, com queda de 10,5% em volume e uma alta de 2,2% em preços com relação a igual período de 2006.
b) Cuba: EUA dividem Mercosul
A mídia cubana voltou ontem a criticar o Brasil sobre a produção de álcool. O jornal "Granma" e a revista "Trabajadores" abordam o tema dizendo que Fidel Castro frisa que os EUA plantam a divisão no Mercosul com seu projeto de biocombustíveis. Segundo a "Trabajadores", a idéia é "beneficiar os agricultores americanos, tradicionais eleitores republicanos". "Desesperado pela complexa situação de seu governo e sem medir as conseqüências, George W. Bush retoma o álcool, compensação pelo petróleo que não pode controlar no Iraque."
OMC
a) G-4 se reúne para destravar Doha
Estados Unidos, União Européia, Índia e Brasil fazem avanços que já duram cinco anos para chegar a um consenso nas atuais conversações no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC), disse ontem o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim em Nova Déli, na Índia. "As diferenças vão diminuindo vagarosamente", disse à imprensa. "Prevejo que chegaremos aos contornos gerais do cronograma e dos processos com estas conversações."
Amorim se reuniu com a representante de Comércio dos EUA, Susan Schwab, o comissário de Comércio da UE, Peter Mandelson, e o ministro do Comércio da Índia, Kamal Nath. Segundo Mandelson, os negociadores precisam alcançar, no encontro, solução que faça as negociações avançarem ou se arriscam a perder a chance de firmar acordo mundial em 2007. Um consenso entre os quatro governos é um dos pré-requisitos para que os demais membros da OMC cheguem a um compromisso sobre corte dos subsídios aos agricultores, redução das tarifas alfandegárias sobre importações de máquinas e abertura dos mercados a bancos ou seguradoras estrangeiras, acelerando, ao mesmo tempo, as vistorias dos produtos que cruzam as fronteiras.
b) EUA perdem flexibilidade
O governo norte-americano não pode mais negociar a Rodada Doha sob a proteção da TPA (Trade Promotion Authority), o mecanismo pelo qual o Congresso autoriza o presidente a fechar acordos comerciais que, depois, os congressistas só podem aprovar ou rejeitar em bloco, sem emendar nada. A TPA vence só em 30 de junho, mas, 90 dias antes (ou seja, no domingo passado), acabou o prazo dado pelo próprio mecanismo para que o Executivo notificasse o Congresso sobre quais acordos pretende fechar sob a égide da autorização.
O único acordo notificado foi com a Coréia do Sul, para a criação de uma zona de livre comércio. Ficou de fora a Rodada Doha, a mais abrangente tentativa de liberalização comercial, lançada há seis anos, no Qatar. Como o eventual acordo de Doha não está mais coberto pela obrigação de aprovação ou rejeição em bloco, pode ocorrer que um congressista vete a liberação do etanol brasileiro. Derruba a vantagem para o Brasil, mas mantém a vantagem que o Brasil concedeu, como contrapartida, aos norte-americanos.
c) EUA apresentam queixas contra a China
Os EUA anunciaram ontem que apresentarão duas reclamações contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC) para deter a alegada prática de pirataria de filmes, músicas, softwares e livros protegidos por direitos autorais. Segundo a representante comercial dos EUA, Susan Schwab, a "proteção inadequada" à propriedade intelectual por parte da China custa bilhões de dólares por ano às empresas americanas. Em uma das reclamações, os EUA afirmam que a China fixa preços muito elevados para os DVDs de filmes e os CDs de música pirateados antes de processar os infratores. A segunda ação se opõe às restrições chinesas à venda de livros e filmes estrangeiros. "Isso é algo que tem gerado frustração a nosso setor há muito tempo", disse Dan Glickman, presidente da Motion Picture Association of America. As reclamações apresentadas à OMC "já deveriam ter sido feitas há muito tempo".
As ações agravarão as tensões comerciais entre China e EUA. Esta é a segunda vez este ano que os EUA recorrem à OMC para reclamar da China, país que no ano passado registrou superávit recorde de US$ 232,5 bilhões no comércio com os EUA. Em fevereiro, o governo americano entrou com uma reclamação na OMC cujo foco era o combate ao que os americanos chamam de subsídios ilegais concedidos a exportadores chineses.
d) China cobra posição do Brasil
A China quer saber de que lado o Brasil estará nas disputas abertas pelos Estados Unidos contra Pequim na Organização Mundial do Comércio. Diplomatas chineses pediram uma reunião com representantes do Itamaraty em Genebra para saber qual será a posição do País em relação ao processo aberto pelos americanos contra os subsídios dos chineses às suas indústrias. Durante a reunião, o Brasil se limitou a dizer que não tem instruções para entrar no caso. A preocupação dos chineses ocorre porque a queixa dos EUA toca no centro da política industrial do país. Para a Casa Branca, Pequim usa seu sistema tributário para incentivar exportações e reduzir custos das empresas no exterior. O déficit dos EUA com a China atinge US$ 232 bilhões.
O pior, para Pequim, é que a guerra promete se ampliar. A União Européia (UE), por meio do porta-voz de Comércio da Comissão Européia, Peter Power, confirmou que o bloco vai se aliar aos EUA e pedirá para entrar no processo como terceira parte. A Europa é o maior destino das exportações chinesas e seu déficit com Pequim chegou a US$ 130 bilhões em 2006. Dados da Comissão Européia apontam que, em 2002, 80 milhões de produtos falsificados foram confiscados nos países do bloco. No Itamaraty, diplomatas afirmam que o Brasil ainda não definiu se pedirá para fazer parte do caso. 'Estamos esperando os documentos para fazer uma análise', disse um diplomata. Segundo o governo, o Brasil já iniciou um diálogo com a China sobre a pirataria, mas nenhuma ação conjunta foi realizada até agora. Sabe-se que 75% dos produtos falsificados vendidos no Brasil são fabricados na Ásia, principalmente na China.
Plano Internacional
a) Peru também se interessa pelo etanol
Confiante na aprovação de um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, o Peru quer atrair usinas brasileiras para produzir etanol em seu território, na expectativa de colocá-lo no mercado norte-americano isento de alíquotas. Os EUA cobram US$ 0,14 por litro do álcool brasileiro. O tema será abordado hoje, na Câmara dos Deputados, pelo presidente da Câmara Binacional de Comércio e Integração Peru-Brasil, Miguel Vega Alvear. Ele vai propor a criação de uma frente parlamentar que impulsione investimentos e cooperação entre os dois países. “Oferecemos livre câmbio e isenção de impostos para a agroindústria e a mineração”, avisa. Vega enfatizará a conclusão, em 2008, do primeiro eixo modal ligando os portos peruanos no Pacífico. “Será mais barato vender para a Ásia”, diz.